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A ALMA FEMININA E O ANÃO



Ao longo de toda história humana a ideia romântica do casamento vem se apresentando como uma pílula dourada que visa entorpecer a alma feminina para ser explorada em todos os níveis físicos e psicológicos das relações humanas.


Basta um olhar aguçado para perceber que o papel feminino na constituição da família vai além do aspecto biológico do procriar e do proteger, visto que ao constituir uma união a mulher inconscientemente abdica de si mesma para se transformar em uma mão de obra múltipla e totalmente escravizada.


Trata-se de uma escravidão velada que ampara-se nos preceitos legais dos parâmetros civis, espirituais e psíquicos que sustentam e norteiam os fundamentos da sociedade e seu aspecto irremediavelmente coletivo, ou seja, no casamento o amor e a morte se convertem em irmãos de um mesmo parto, isto é, a mulher quando ama, pressionada pelas convenções sociais morre para si mesma para viver de forma condescendente no outro.


Em meus dias de lucidez tenho percebido que a mulher carrega de forma resiliente e caridosa, o amor incondicional amparado no silêncio em ser a alma feminina maior que o anão masculino que vislumbra o mundo sentado sobre seus ombros, presunçosamente convencido de que caminha pelo mundo sobre as próprias pernas.


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Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com o escritor daviroballo@gmail.com


 
 
 

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