A minha inspiração
- Davi Roballo
- 25 de jan. de 2008
- 1 min de leitura

A inspiração a que me baseio corre pelas veias, capilares e artérias vêm da alma feminina, de uma deusa com o amor resplandecente em sua face de pura luz. Foi nesse mar que aprendi a decifrar o fascinante mundo da sensibilidade, repleto de sutilezas e amor em cada gesto, em cada expressão, seja na face ou da alma.
Inspiração que toca a alma do poeta, divaga pelos montes e campinas, colaborando para a formação deste contexto de análise e aprendizado, mirando a essência feminina com todo seu esplendor e leveza a levitar entre as belezas e amores a complementar a quimera dos bardos, que vivem a vida a registrar o que lhes toca a alma.
Entre suspiros e calafrios o menestrel conduz sua pena para escrever, não deixando evadir-se sequer uma única centelha deste fogo ardente, que brota do seu âmago. Percorre por suas mãos um grito de liberdade e êxtase por conseguir traduzir a beleza que adorna suas inspirações, onde a mulher, este ser afetuoso ocupa um lugar de destaque como deusa do amor e ícone de sensibilidade. Embora a pena não seja capaz de traduzir o ser feminino, esta magia a encantar a todos que procuram identificá-la e compreendê-la através de seus singelos gestos. Gestos tradutores de um coração e alma em flor, a transmitir a elegância de se viver à vida em toda sua profundeza.
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