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A terra e o homem



Terra, uma esfera repleta de corações que choram.

Predominam nela macacos pelados racionais Que se julgam senhores dos animais.

Nela tudo é limitado, peso, medida, altura… Tem até dia, mês e ano traduzidos no tempo Que consome as horas.

Há vida, neste micro pó celeste, Jardim florido perdido na imensidão, Campo de batalha de um guerreiro só, Percorrendo os labirintos de amor e solidão.

Estrada estreita, caminho largo Qual escolhes? Ilusão ou solidão? Destino desconhecido dá a trilha Desenfiada dentro do próprio homem Perdido na imensidão de si mesmo.

Humano demasiado humano que a grandiosidade Própria desconhece, por explorar quintais alheios; Enquanto no seu a daninha cresce em evidência. Atentai! Para a gleba fértil esquecida na escravidão Da vaidade, dos modismos e das aparências; Onde displicente é algoz, ferindo o próprio coração.

 
 
 

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