Aurora
- Davi Roballo
- 30 de jun. de 2013
- 1 min de leitura

Quando se desperta de profundos sonos
Mais próxima se faz a claridade
Mais se avizinha a loucura
Mais distante ruma o torpor
Mais longe foge o sono
Pois que viver de luzes
É enlouquecer e embriagar-se
De tanta lucidez
É iludir a ilusão
A perseguir a própria sombra
Até desaparecer na imensidão.
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