Corumbá pelo olhar de um turista
- Davi Roballo
- 5 de nov. de 2009
- 1 min de leitura

Ruas e vielas íngremes Sol claro calor abrasador Beijando os casarões do porto Que fitam estáticos o velho rio.
És assim Corumbá legendária Um misto de passado e abandono Fizestes história, tivestes tuas glórias E hoje jaz descuidada tua memória.
Maltrataste meus olhos Corumbá Deixaste-me impaciente Ao tropeçar a cada esquina Num viciado ou pedinte.
Ah Corumbá sei que podes reverter A imagem que guardei de ti Ao aproveitar melhor tua história No porto teus casarões, tua memória.
Ah Corumbá, confesso-te doeu-me o coração Por seres tão linda e tão mal explorada Fui a ti como um mochileiro turista E ninguém deu informações corretas a este artista.
Ah Corumbá, desminta-me, por favor, Diga-me que foi só a primeira impressão Diga-me que estive no dia, local, e hora errados E que tudo que vi não é real, foi alucinação…
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