Dédalo
- Davi Roballo
- 8 de jun. de 2013
- 1 min de leitura

Dédalo!
Teu ciúme
Tua inveja
São uma mancha
Na honra de
Teus ancestrais
Como Erecteu
Mataste Talos
Sangue de teu sangue
Carne de tua carne
Filho de tua irmã
Sobrinho teu
A morrer exangue
Pois mais que tu
O talento brilhou.
Por isso saiu em exílio
Até Creta onde
Sofreu teu martírio
Com Ícaro imprevidente
Perdendo equilíbrio
Desabando do céu
E assim soubeste
O quando dói
A ausência e a perda
De um filho
E desenhou-se
A saudade
Amarga como fel.
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