Do insubstituível
- Davi Roballo
- 25 de ago. de 2014
- 1 min de leitura

Uma visita
A um cemitério
É o bastante
Para encontrar
Tantas pessoas
Que pensaram
Ser insubstituíveis
E já são só cinzas
E o grito de liberdade
Continua opresso
Agora na tumba
Que a natureza indiferente
Também há de consumir
Aqui fora outras
Já ocupam seus lugares
E o tempo como ondas do mar
Aos poucos apaga seus rastros
Seus gritos
Seus amores
Suas mensagens
Pois a vida nunca pediu autoflagelo
Apenas passagem…
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