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Do insubstituível


Uma visita

A um cemitério

É o bastante

Para encontrar

Tantas pessoas

Que pensaram

Ser insubstituíveis

E já são só cinzas

E o grito de liberdade

Continua opresso

Agora na tumba

Que a natureza indiferente

Também há de consumir

Aqui fora outras

Já ocupam seus lugares

E o tempo como ondas do mar

Aos poucos apaga seus rastros

Seus gritos

Seus amores

Suas mensagens

Pois a vida nunca pediu autoflagelo

Apenas passagem…

 
 
 

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