Do morto vivo
- Davi Roballo
- 15 de mar. de 2014
- 1 min de leitura

Há tantas formas de morrer
Sem se consumir, sem esvaecer
Continuando a respirar
Deixando o vento levar
Aquilo que um dia foi
E deixou de ser…
Enquanto a desilusão se põe a dizer:
Tanto faz, tanto fez
Já fui gelo
Que em água se desfez…
É a morte não morrida
A dança dos mortos vivos
Que perambulam pela existência
Sem rumo e sem destino
Nos braços da desesperança
Clandestinos de o bom viver…
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