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Do morto vivo


Há tantas formas de morrer

Sem se consumir, sem esvaecer

Continuando a respirar

Deixando o vento levar

Aquilo que um dia foi

E deixou de ser…

Enquanto a desilusão se põe a dizer:

Tanto faz, tanto fez

Já fui gelo

Que em água se desfez…

É a morte não morrida

A dança dos mortos vivos

Que perambulam pela existência

Sem rumo e sem destino

Nos braços da desesperança

Clandestinos de o bom viver…

 
 
 

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