Florista
- Davi Roballo
- 3 de jan. de 2015
- 1 min de leitura

Não sou aquilo
Que meu pai
E minha mãe
Esperaram de mim
Sou apenas aquilo
Que colhi pelo caminho
Sou um canto suave de pássaro
E um rugir de canhão
Sou errante
Nos caminhos de mim mesmo
Onde vago na própria contradição
Sou um barril de ácido
Sou um gole de vinho
De tando cheirar flor
Virei florista
Que só doa flores
A quem aceitar espinhos Davi Roballo________
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