Ignorância
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Oh! Farpa ignomínia,
Até quando irás tu
Corromper-nos o espírito?
Oh! Quanta ignorância
Descaminhos e lodo na humanidade,
Fétidas avenidas da degenerescência,
Oh! Falta de amor, demasiada maldade,
Ausência de pudor, que em trevas;
Transforma o coração, que invade.
Oh! Até quando farpa malévola,
Infeccionará no homem a carne?
Pútridos corações,
Sofismas e falsidade,
Oh! Vulnerabilidade à ilusão,
Até quando humanidade?
Condena-te ainda, Platão
Retroagindo caranguejo és
Andas para trás, sem noção;
E quem te leva, são teus pés.
Tão sutis!
Concomitantemente, tão pesados;
Todo o orgulho e egoísmo
Oh ardores em chagas!
Oh quanta ignorância!
Adulto homem,
Disputando como criança.
Bípedes, quadrúpedes são,
Cargas inócuas transportam,
Fadiga e tempo desperdiçado,
Recompensa da imbecilidade.
Oh Narciso! Larga-nos o pé,
Caminhar precisamos;
Perdemos tempo,
Frente ao espelho.
Ai! Que dor!Perscrutar o saber dói.
Oh angustia que irrompe
Minha alma deixando a amargura,
Ao separar-me de meus dogmas
Já proscritos e sem valia,
Por terem se perdido nas
Trevas da própria ignorância.
Oh contradição!
Em ser forte-fraco
Vulnerável, és humano,
Ao que parece belo.
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