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Ignorância



Oh! Farpa ignomínia,

Até quando irás tu

Corromper-nos o espírito?

Oh! Quanta ignorância

Descaminhos e lodo na humanidade,

Fétidas avenidas da degenerescência,

Oh! Falta de amor, demasiada maldade,

Ausência de pudor, que em trevas;

Transforma o coração, que invade.

Oh! Até quando farpa malévola,

Infeccionará no homem a carne?

Pútridos corações,

Sofismas e falsidade,

Oh! Vulnerabilidade à ilusão,

Até quando humanidade?

Condena-te ainda, Platão

Retroagindo caranguejo és

Andas para trás, sem noção;

E quem te leva, são teus pés.

Tão sutis!

Concomitantemente, tão pesados;

Todo o orgulho e egoísmo

Oh ardores em chagas!

Oh quanta ignorância!

Adulto homem,

Disputando como criança.

Bípedes, quadrúpedes são,

Cargas inócuas transportam,

Fadiga e tempo desperdiçado,

Recompensa da imbecilidade.

Oh Narciso! Larga-nos o pé,

Caminhar precisamos;

Perdemos tempo,

Frente ao espelho.

Ai! Que dor!Perscrutar o saber dói.

Oh angustia que irrompe

Minha alma deixando a amargura,

Ao separar-me de meus dogmas

Já proscritos e sem valia,

Por terem se perdido nas

Trevas da própria ignorância.

Oh contradição!

Em ser forte-fraco

Vulnerável, és humano,

Ao que parece belo.

 
 
 

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