Indiferença
- Davi Roballo
- 13 de jan. de 2014
- 1 min de leitura

Tão indiferente paira a aranha sobre a teia
Nem se passa por sua cabeça
Que a mosca pode ser mãe e filha
Está mais preocupada com sua ceia.
Cava túnel a minhoca sob o solo
Oxigenando e fertilizando a mãe Gaia
E vai parar na moela de uma galinha
Que o chão esgravateia.
Encontrou um homem onça faminta
Desarmado se pôs a rezar
Diante do medo e fadiga
Mas a fera o comeu
Enchendo a barriga.
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