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Labirintos


Às vezes não sei de onde vem o que escrevo, Não sei se é algo que apanho do ar Ou se as letras São  pedaços de mim Trazidos pelas ondas De meu mar…

O que escrevo, Às vezes nem mesmo eu entendo Em um primeiro momento; Quase sempre Aparece  a criança que fui Exigindo atenção, Noutras surge O velho que serei Exigindo antecipação.

Minhas letras, meus poemas Labirintos de minha alma Nos quais me perco E me encontro, Para poder me perder De novo…

 
 
 

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