Labirintos
- Davi Roballo
- 16 de set. de 2016
- 1 min de leitura

Às vezes não sei de onde vem o que escrevo, Não sei se é algo que apanho do ar Ou se as letras São pedaços de mim Trazidos pelas ondas De meu mar…
O que escrevo, Às vezes nem mesmo eu entendo Em um primeiro momento; Quase sempre Aparece a criança que fui Exigindo atenção, Noutras surge O velho que serei Exigindo antecipação.
Minhas letras, meus poemas Labirintos de minha alma Nos quais me perco E me encontro, Para poder me perder De novo…
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