Miscelânea
- Davi Roballo
- 10 de ago. de 2009
- 1 min de leitura

É fácil ser poeta, mais fácil ainda é navegar nas ilusões Difícil mesmo é encarar o oceano da realidade Onde os deuses dormem mudos, cegos e surdos.
O pensador que um dia sentir-se acompanhado Com certeza conseguiu dar vida a própria sombra Ou deixou de lado a arte de pensar.
Mentir não é um crime É somente uma velha arte A arte subterrânea da covardia.
Não desejo ir para o céu Canto desafinado, histeria e perfume barato Tudo no mesmo espaço, ninguém merece…
Beleza quem tem são os pássaros O homem com suas extremidades e dentes É algo horrível, esteticamente ridículo.
De tudo que perdi no decorrer da vida A única coisa que não quero ter de volta É a candura de acreditar no além vida.
Meus maiores inimigos, na verdade foram meus amigos. Pois tiveram coragem de jogar em minha cara Todos os meus defeitos.
A morte nos atormenta, nos aterroriza Porque nos deixa na fronteira de nossas ilusões Pois esquecemos que já nascemos morrendo.
Quem quiser encontrar o sentido da vida Deve preparar-se para nunca o encontrar Pois ele tem mil faces e muda constantemente.
Humanamente o mundo é dividido em três segmentos Os espertos poderosos, os espertos impotentes O restante é ovelha, é espírito de rebanho.
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