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Náufragos


No mar da vida, infindáveis se tornam

Nossas venturas, nossos naufrágios…

Procelas sucedem calmarias,

Ondas gigantes nos abatem e nossa nau

Jogada nas encostas é estraçalhada,

Enquanto exauridos por um tempo

Permanecemos adormecidos na areia

Sobre os próprios pedaços…

Finda a tempestade,

Mais uma vez tudo se repete…

Reconstruir a partir de pedaços um novo barco

E remendar os rasgos da alma

E no mar novamente seguir nossa rota

Novas paisagens, novas alegrias

E novamente as procelas…

Assim vamos certos

De que um dia já não teremos mais força

Para lutar contra o tempo,

Timoneiro da embarcação da vida…

 
 
 

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