No Brasil, direita, esquerda, centro é conversa para boi dormir…

Segundo historiadores a origem das denominações esquerda, centro e direita na política remontam do período da Revolução Francesa, onde os apoiadores do rei/imperador sentavam-se a direita no parlamento e os que eram contra e exigiam mudanças à esquerda e os neutros no centro.

No Brasil ao que parece na contemporaneidade as denominações políticas que se identificam com a direita ou esquerda, na verdade, apenas usam esses rótulos como um corredor de forma a conduzir seus homens e mulheres ao poder.

Não há nos políticos brasileiros uma vontade, uma aspiração por mudança, muito menos um ideal como forma e sentido de vida, mas uma característica bizarra de mercenarismo balizados pelo lema “eu me locupleto, nós nos locupletamos”, isso tudo porque o politico estadista foi proscrito há muito.

No parlamento brasileiro independentemente da cor partidária de um governo ele sempre será de direita, pois fará de tudo para se conservar no poder e a oposição da mesma forma será sempre a esquerda, pois estará constantemente tentando desconstruir e destituir o governo vigente para que ela se aposse do poder e consequentemente seja a direita e isso não tem nada a ver com conceitos conservadores, libertários e liberais.

Sempre se falou neste país de oligarquia dominante e lutas de classes, pois bem, em primeiro lugar atentamos ao que significa oligarquia: governo de poucos, grupo de os melhores, grupo privilegiado… Resumindo, oligárquico é aquele ou aqueles que detém o poder. E a tal luta de classes nada mais é do que um trocar de postos, pois desde que o mundo é mundo a classe rica e privilegiada governa, a média é a responsável pelo trabalho intelectual de uma nação enquanto que a pobre cabe à mão de obra da manufatura.

Sendo assim, a luta constante é entre a classe média e a classe dominante, uma tentando ocupar o lugar e o status de outra, enquanto que a da situação faz de tudo para manter-se no ápice, ou seja, a aspiração da classe media é virar classe rica e tornar-se poder. Quanto a classe pobre, será sempre mão de obra de base para sustentar as outras duas classes briguentas.

Para quem tem o ex-presidente Lula como apedeuta, saiba que se ele chegou ao poder e lá deixou quem ele bem quis, é porque sua trupe é a melhor que o pais possui no momento, sem falar que inteligência nunca se mediu por número de cursos universitários.

Neste país, direita, esquerda, centro é conversa para boi dormir, justamente por ser um país que não oferece nada para que alguém o leve a sério, pois perderam-se os ideais e os sonhos. E a culpa por tudo isso é de cada um de nós, que vive a reclamar da situação, enquanto que diariamente exercita a sua pequena corrupção, um furar fila, por exemplo-  alimentando o monstro de nossa própria criação e que  batizamos de “sistema”.