Noite
- Davi Roballo
- 25 de jan. de 2008
- 1 min de leitura

Noite dama suprema das estrelas Embebidas de claridade em teu longo vestido Que veste quando o sol se cansa dos humanos. Ainda bem que existes, princesa da escuridão, Mãe dos poetas, bálsamo de ilusão.
Noite fiel companheira e silêncio Respeitosa inclina-te ao som das cachoeiras E ao vôo da coruja sentinela; Contemplo-te de meu átrio risonho Ou do encosto de minha janela.
Noite avatar de minha inspiração Em teus cabelos negros mergulho Num mar de paz e contemplação; A ti espero, a ti quero Para escrever com alma e coração.
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