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Pálida esperança


Pálida és tu minha esperança

Um lume vacilante diante de homens

Acostumados com sombra e bonança

Quanta falta de claridade entre reféns

Que fazem da dor um canto, uma dança

E depois se agasalham nos braços

De um pai que os trata como crianças.

Pálida és tu minha esperança

A ancorar-se em portos a esmo

Destinos de tuas andanças

Lugares ermos de passageiros

Que saibam navegar

Por mares de si mesmos.

Pálida és tu minha esperança

De encontrar homens superiores

Entre tanta futilidade e trança

Pois que encontrar-se

Consigo mesmo dói, isola

Que parece doença.

 
 
 

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