Paixão
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Paixão, fera indomada,
Com pés de algodão.
É na calada da noite;
Que chegas de mansinho;
Para assaltar-nos os sentidos
E roubar-nos a razão.
Fera paciente a espera de deslize;
Para engolfar um carente coração;
Ai daquele que não te manter ao pulso;
Com rédeas curtas, precipício de ilusão.
Ah! Quanta cabeça já volvesse?
Diga. Síndrome de inação!
Bandida! Pusilânime a condenar
Ao claustro e a escuridão de teu ventre;
Tuas vitimas, que tornam-se escravas,
Maldita e algoz paixão!
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