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Penélope


Quanto nó

Quanto ponto desfeito

Ao tecer a mortalha de Laerte

Remediando o tempo

A espera de Ulisses

Postergando o intento

Dos pretendentes.

Por vinte anos

Manteve-te casta e prudente

A espera do marido

Que em Troia por dez anos

Fora combatente.

O bravo Odisseu

Que a Poseidon afrontou

E por mais dez anos

Pelo mar se perdeu

E em cada ilha

Uma ninfa, uma deusa

Ou uma rainha

Em seus braços aqueceu.

Penélope ícone da prudência

Vinte anos a espera  de teu afeto

Em terno amor e paciência

Enquanto ele te traia pelo trajeto.

Penélope rainha prudente de Itaca

O tempo passou

A ruga apareceu

Mas Ulisses em teu coração

Não morreu.

Vinte anos de espera

Enfim, Ulisses apareceu

E não te contou

As aventuras outras

Que ele viveu…

 
 
 

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