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PENSAMENTOS DISPERSOS E EXTEMPORÂNEOS



É mais fácil e cômodo obedecer a uma pedra que seja, do que tomar as próprias decisões, porque decidir exige pensar e pensar dói.


Diante de meus olhos corre o verão, o outono, o inverno e a primavera, mais um ano se foi fazendo espera.


Aquilo que denominamos presente é uma deidade que desenha aquilo que acontece, o passado uma deidade idosa que acena distante prostrado sob um túmulo prestes a ser sepultado e finalmente o futuro é a deidade jovem que corre adiante, não quer e não deseja testemunhar nenhum acontecimento, não quer morrer e ser enterrado.


Quando morre a brisa, nasce o vento e de todo o excesso de vento nasce a tempestade.


Tudo aquilo que sinto aos olhos do outro minto, pois o outro não pode sentir por mim.


Toda saudade é um morto instante sepultado no passado distante. Lembra é exumar instantes sepultados em partes de nosso caminho, enquanto seguimos adiante.


Entre aquilo que verdadeiramente sou e aquilo que imagino ser eu, existe um vão, lacunas na alma, nas quais habita tudo aquilo que não sou.


Toda esperança noturna morre ao nascer-do-sol, vaga pelo dia feito fantasma e a noite se põe a reviver e a dançar


Sempre chegamos a um ponto em que nos saltam aos olhos a questão: o que fiz pela vida? O que a vida fez por mim? No fim das contas, não fizemos nada pela vida e muito menos fez a vida por nós.


Viver é um ato de rebeldia, já existir é um ato de obediência a tudo aquilo que poda, tolhe e impede o primeiro ato.

 
 
 

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