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Petulância existencial


Oh frugalidade de contento,

Milimétrica evolução

Recém percorrida,

Enquanto o tempo

E o céu rugem.

Enquanto um olhar

Estrelado nos observa

Apiedado de toda

Candura e insipiência,

Que nos arrasta

Pelos corredores

Da terra.

Oh espantosa petulância

Achar já ter encontrado tudo,

O começo e o fim da matéria

Enquanto, que na menor

Essência do átomo jaz

Um universo tão complexo,

Incomensurável,

Quanto o desconhecido

Da besta humana…

Oh escravidão à limitação,

De tamanho, peso, medida,

Espaço e tempo…

 
 
 

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