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Tributo ao indígena

  • 18 de abr. de 2014
  • 1 min de leitura

É tu indígena uma criatura longeva

Que vivias verdadeiramente a vida

Livre sem fronteiras

Liberdade era tua flâmula

Mas um dia chegou até a ti

Um ser prepotente

Que trazia a cobiça como bandeira

Vindo de outro continente

Não te considerou humano

Muito menos gente

Mas tu, indígena

Sempre fora desta terra semente.

Agora, como exilado social tu vives

Na marginalidade da vida

A ti deram leis e direitos

Mas de que valem as leis e os direitos

Se não forem cumpridos e não terem guarida

E assim tu vais indígena pela existência

Lutando, não mais a guerra dos ancestrais

Mas a guerra pela sobrevivência

E pela dignidade da vida.

 
 
 

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