top of page
Davi Roballo

Davi Roballo

Administrador

Poemas e Literatura

Mais ações

Perfil

Data de entrada: 30 de jun. de 2025

Sobre

Não escrevo para explicar o mundo — escrevo porque ele me escapa. Sou Davi Roballo. Jornalista por formação, poeta por desespero sutil, andarilho de abismos interiores. Aprendi que há perguntas que jamais terão resposta — mas precisam ser feitas como quem reza com os olhos sangrando.

Minha escrita não é só minha. Sou um corpo habitado por vozes. Não se trata de fingimento — trata-se de verdade demais para caber num só nome. Cada heterônimo que me atravessa é um espelho estilhaçado: fragmentos que pensam, sentem e sonham com profundidades diferentes.

Ícaro Severiano é meu poeta trágico — ele ama como quem cai. Vive entre o céu e o chão, rasgado pelo desejo de transcender. Aurélio Salvatore é o místico. Ouve estrelas, conversa com o invisível. Ele traduz silêncios em sabedoria milenar. Baltazar Orion vive no futuro. Cientista das sombras, visionário em crise, observa o universo como quem procura ética nas máquinas e alma nos algoritmos. É a distopia pensante. Eliade Constâncio é meu filósofo da noite. Um pensador contemporâneo que cava o sentido em meio à escuridão e abraça a mortalidade com elegância amarga. Leônidas Fausto é o rebelde lúcido. Sua poesia é navalha embebida em vinho. Ele não se curva a nenhuma moral. Gonçalo Bragança caminha devagar pelas bordas do silêncio. Seu estilo é o do narrador fantasma: transforma o ordinário em tragédia, o vento em personagem. Zarif Khalid é o peregrino. Um sufi errante. Sua escrita atravessa culturas, religiões, desertos e almas. Ele não escreve: ora caminhando. Heitor Souto-Maior é o decifrador de abismos. Psicanalista da alma profunda, não cura: revela. Sua clínica é feita de palavras que cavam.

Todos eles me escrevem. Todos sou eu — e nenhum sou eu completamente.

Este site é o lugar onde essas vozes se encontram, como velhos conhecidos em torno de uma fogueira invisível. Aqui, cada texto é um ritual, cada página um espelho, cada leitor uma travessia.

Se você chegou até aqui, talvez também esteja tentando compreender os nomes que vivem em silêncio dentro de você.

Entre.Aqui, a porta se abre para dentro — e nunca mais se fecha do mesmo jeito.

bottom of page