Barco
- Davi Roballo
- 3 de jan. de 2015
- 1 min de leitura

Em determinados dias
Vai o barco
Cortando águas
Que espelham
A beleza ciliar
Do rio da vida
Num quase marasmo
De paz e aconchego
Outras vezes vai
Pelas velozes corredeiras
Que não espelham
As pedras das encostas
Pois em algum ponto
A água tem de correr
Com mais velocidade
Assim segue o barco
Nessas águas turbulentas
Num vira
Ou não vira
Até deslizar novamente
Pelo remanso
Onde espelha
Novas esperanças
E um recomeçar
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