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Vazio



O vazio estende-se pela imensidão

A imensidão de mim, de meu labirinto

Vazio, simplesmente vazio…

Somos ocos, somos nada…

Somos sono, somos letargia

Entorpecidos caminhamos

Embriagados dançamos

A dança do medo, do apego

A esperança futura alimentamos

Sentar a direita do que está no centro

E do viver agora, nos distanciamos

A ampulheta não cessa, cai a areia

O vazio idealiza as linhas do tempo

A idealização do tempo consome a vida

O tempo volta a ser o vazio

E o vazio o tempo

O que foi deixou de ser

E o que é, não será mais.

 
 
 

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