Vazio
- Davi Roballo
- 26 de out. de 2011
- 1 min de leitura

O vazio estende-se pela imensidão
A imensidão de mim, de meu labirinto
Vazio, simplesmente vazio…
Somos ocos, somos nada…
Somos sono, somos letargia
Entorpecidos caminhamos
Embriagados dançamos
A dança do medo, do apego
A esperança futura alimentamos
Sentar a direita do que está no centro
E do viver agora, nos distanciamos
A ampulheta não cessa, cai a areia
O vazio idealiza as linhas do tempo
A idealização do tempo consome a vida
O tempo volta a ser o vazio
E o vazio o tempo
O que foi deixou de ser
E o que é, não será mais.
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