top of page
Buscar

Paz


Paloma branca que revoas

Indelével os céus

Vejo que não pousas sobre

A floresta dos homens

Onde jazem em seus galhos

Toda empáfia e vaidade…

Entendo…

Com tuas plumas delicadas

Não podes pousar

Onde essas feras habitam.

Tornaste uma abstração

Realizável em discursos

E quimeras, longe da realidade

Algoz das cachoeiras de sangue

Provocadas por aqueles que antes

De cometer a insânia, de joelhos,

Terço na mão oram a deus,

Como fosse normal a guerra fratricida

Poder e vaidade, eis a razão…

De suas investidas. 

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page