Paz
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Paloma branca que revoas
Indelével os céus
Vejo que não pousas sobre
A floresta dos homens
Onde jazem em seus galhos
Toda empáfia e vaidade…
Entendo…
Com tuas plumas delicadas
Não podes pousar
Onde essas feras habitam.
Tornaste uma abstração
Realizável em discursos
E quimeras, longe da realidade
Algoz das cachoeiras de sangue
Provocadas por aqueles que antes
De cometer a insânia, de joelhos,
Terço na mão oram a deus,
Como fosse normal a guerra fratricida
Poder e vaidade, eis a razão…
De suas investidas.
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