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EROS



Falo pouco sobre o amor

Porque ele habita o silêncio,

Somente sua ausência faz alarde,

Somente terras inférteis

Reclamam sua falta,

Somente casas vazias

Mentem em praça pública

Que o tem como hóspede.


Ah o amor!

Eros, menino travesso

Costuma colorir

Os olhos de seus anfitriões

Que silenciosamente

Vivem a rir por dentro.


O tempo se torna infinito

Com este tão desejado hóspede,

Tudo se é eternidade,

Mesmo o inverno

Se converte em primavera,

Visto que, o relógio

Deixa de marcar

Os minutos e as horas.


Dias e noites passam

Como se não tivessem passado,

Enquanto lá fora

Canteiros florescem,

Flores murcham,

Velas e esperanças

Se apagam

Com pequenos

Sussurros do vento.

 
 
 

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