EROS
- Davi Roballo
- 8 de set. de 2021
- 1 min de leitura

Falo pouco sobre o amor
Porque ele habita o silêncio,
Somente sua ausência faz alarde,
Somente terras inférteis
Reclamam sua falta,
Somente casas vazias
Mentem em praça pública
Que o tem como hóspede.
Ah o amor!
Eros, menino travesso
Costuma colorir
Os olhos de seus anfitriões
Que silenciosamente
Vivem a rir por dentro.
O tempo se torna infinito
Com este tão desejado hóspede,
Tudo se é eternidade,
Mesmo o inverno
Se converte em primavera,
Visto que, o relógio
Deixa de marcar
Os minutos e as horas.
Dias e noites passam
Como se não tivessem passado,
Enquanto lá fora
Canteiros florescem,
Flores murcham,
Velas e esperanças
Se apagam
Com pequenos
Sussurros do vento.
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