Aracne
- Davi Roballo
- 6 de mai. de 2014
- 1 min de leitura

Aracne tua arte sempre foi bordar
Com maestria sem par
Teus pontos tinham tanta perfeição
Que foi pega pela fascinação
E ousou comparar-se a Atena
A considerá-la como tu mortal amena
Assim a deusa a amaldiçoou pelo despautério
Transformou-te em aracnídeo lauto
Que agora envolta por teus mistérios
Vives a fabricar com tua seda as teias
Armadilhas para insetos incautos
Dos quais sugas as entranhas feias.
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