Barco de papel
- Davi Roballo
- 16 de ago. de 2013
- 1 min de leitura

Um dia sentei num meio fio
Numa tarde de chuva e enxurradas
E depositei num barco de papel
Meus medos e preparei-me para o frio,
Da indiferença e da solidão
E lancei-me por caminhos e estradas
Que meu olho nunca viu.
Assim me fiz andarilho da vida ao léu
Meu farol é a linha do horizonte
A linha que nunca alcançarei.
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