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Barco de papel


Um dia sentei num meio fio

Numa tarde de chuva e enxurradas

E depositei num barco de papel

Meus medos e preparei-me para o frio,

Da indiferença e da solidão

E lancei-me por caminhos e estradas

Que meu olho nunca viu.

Assim me fiz andarilho da vida ao léu

Meu farol é a linha do horizonte

A linha que nunca alcançarei.

 
 
 

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