Caminhos da vida
- Davi Roballo
- 8 de jan. de 2015
- 1 min de leitura

Aonde viemos parar
Que caminhos
Portaram-nos até aqui
Nessa penumbra cinzenta
De onde surgem da terra
Demônios já enterrados
Que ganham vida
No sangue nosso
Que encharca a terra
Vindo das feridas e chagas
De dois que são apenas um
Digladiando-se nas palavras
Fino fio de espada
Como se não houvesse amanhã
Pisoteando as flores do passado
Abeira do precipício
Que a tudo ignora
Resta-nos a luz do sol
Para secar as feridas
De olhos abertos
Nas armadilhas
A espreita nos caminhos
Da volátil vida
Que prossegue
Ignorando as horas
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