top of page
Buscar

Caminhos da vida


Aonde viemos parar

Que caminhos

Portaram-nos até aqui

Nessa penumbra cinzenta

De onde surgem da terra

Demônios já enterrados

Que ganham vida

No sangue nosso

Que encharca a terra

Vindo das feridas e chagas

De dois que são apenas um

Digladiando-se nas palavras

Fino fio de espada

Como se não houvesse amanhã

Pisoteando as flores do passado

Abeira do precipício

Que a tudo ignora

Resta-nos a luz do sol

Para secar as feridas

De olhos abertos

Nas armadilhas

A espreita nos caminhos

Da volátil vida

Que prossegue

Ignorando as horas

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page