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Carcereiro de si mesmo


Quer acompanhar-me?

Tudo bem!

Desde que tenhas nos pés a pele grossa,

Pois pontiagudas são as pedras de meus caminhos

E escarpadas são minhas encostas.

Sou uma montanha fria e desolada,

Um quase eremita que vaga só pelas madrugadas.

Sou um terreno árido

Um deserto onde nada cresce com pressa,

Sou uma rota que leva a lugar nenhum,

Uma viagem sem destino certo.

Sou um prisioneiro,

Um carcereiro

Do presidio de apenas um.

 
 
 

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