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Chuva


Em dia de chuva

Sobe cheiro de terra molhada

Indecifrável aroma

Caem minhas pálpebras

Em preguiça que pede cama…

Chuva fina, chuva esparsa

Que lava dor d’alma minha

No silêncio da noite

Fertiliza a letra

Que pelo papel caminha.

Depois que passa a chuva

Nas poças d’água

Paira teu olhar

Misturado ao brilho da lua

E das estrelas todas

Querendo ver-te nua.

Vai-se a chuva, vem-se o sol

Revigorado o poeta enfrenta a  vida

Em mais um dia desde o arrebol

Fica a espera da umidade da chuva

Para cantar da vida o doce  e o sal.

 
 
 

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