CIGANA
- Davi Roballo
- 17 de set. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de set. de 2021

Cigana, guardiã de meus secretos desejos que repousam sob a luz prateada de meus cabelos;
Cigana, guia de meus sonhos nas noites profundas e silenciosas em que tu velas meu sono como se ele fosse o teu.
Cigana, és tu que me enfeitiça meu olhar ao banhar-te nua nos espelhos das aguadas que refletem a magia de teu existir diante de meus olhos;
Cigana, que despertas antes do Sol, és tu um misto de diaba e santa, és tu a ninfa mitológica dos rios e regos de meu existir, és tu meu terremoto, és tu uma onda que se põe a me sacudir;
Cigana, és tu meu encanto, meu caminho e minha perdição,
Cigana, a ti dedico está ode de amor,
Pois, és tu cigana que provocas meus instintos mais primitivos e acaricia com tuas mãos macias minha alma milenar,
Cigana, a ti sou o que sou, pois em ti me perco sem saber onde estás tu e aonde estou eu.
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