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DEUS HABITA O OCEANO DE MEU SER



No infinito de meu ser

Dois rios confluem em um mesmo oceano de mistérios.


As águas do primeiro rio cantam que estou em Deus

E as águas do segundo rio anunciam que Deus está em meu eu.


Na foz desses rios encontro Deus

E Ele estende seus braços,

Os mesmos braços que sustentam o universo.


Mesmo ínfimo, me sinto grande

Ante a imensidão da vida,

Um perfeito paradoxo,

Pois em escala astronômica sequer existo.


Não vejo o rosto de Deus,

Visto que Ele é grande demais para a pequenez de meus olhos,

Além do mais, minha pobreza de linguagem

E minha limitada acuidade

Não suportariam sua grandiosidade.


O meu Deus, o Deus da confluência de meus rios,

Não possui rosto nem forma,

Pois meu Deus se veste de mistérios...


O meu Deus navega soberano

No oceano de minha alma,

Sem rosto e sem forma,

Mesmo invisível está em meu ser,

Porque faço parte Dele...

 
 
 

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