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Do conhecimento


Quanto mais possuímos conhecimento

Menos o desejamos,

Mesmo assim,

Mais ainda o temos,

Pois é doença

Que mantém os olhos

Constantemente abertos

E não há como impedir

As torrentes de luz

Que entram por eles.

Assim tornamo-nos não desejosos

Da angustia lancinante

Que traduz a realidade

Que o conhecimento embala

No frio de seus braços

Mas não há como freá-lo,

Pois já somos dominados

Pelos desejos insaciáveis

Do próprio conhecimento.

 
 
 

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