top of page
Buscar

Do poeta, da angustia e da dor


Do poeta, da angustia e da dor

Diante da dor

Que alimenta

A angústia faminta

É dever do beletrista

Tornar a caneta, a pena

Um bisturi

E dissecar a própria alma

E fazer do sangue que jorra

A tinta.

Pois que escrever

É antes de tudo

Um diagnóstico de si mesmo.

Por isso o poeta

Jamais deve ignorar a dor

Mas navegar por suas torrentes

Em busca de sua nascente

E identificar o instigador.

Do poeta, da angustia e da dor

 
 
 

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación
bottom of page