Do poeta, da angustia e da dor
- Davi Roballo
- 10 de ago. de 2013
- 1 min de leitura
Do poeta, da angustia e da dor
Diante da dor
Que alimenta
A angústia faminta
É dever do beletrista
Tornar a caneta, a pena
Um bisturi
E dissecar a própria alma
E fazer do sangue que jorra
A tinta.
Pois que escrever
É antes de tudo
Um diagnóstico de si mesmo.
Por isso o poeta
Jamais deve ignorar a dor
Mas navegar por suas torrentes
Em busca de sua nascente
E identificar o instigador.
Do poeta, da angustia e da dor
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