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Em ti me perco


Um dia te roubei beijos gelados

Enquanto deliciava-se

Com um sorvete de morango,

Desde então diuturnamente

Tens roubado meu coração,

E a cada roubo teu

No tribunal de minha alma

Tens sempre absolvição…

Roubaste minha alma,

Meu coração,

Mas és tão inocente

Quanto a inocência destes versos

Que faço na nostalgia

Dos dias em que caminhávamos

Na chuva entre raios e trovões

Ocasião em que sentia o aperto

De tua pequenina mão.

Levaste-me para dentro de ti

E em ti me perdi,

Mas comigo mesmo

Deparei-me dentro de teu coração,

Desde então estou em ti

E tu estás em mim

Pois deixamos de ser

Dois lagos solitários

Para ser um só navegável rio,

Onde navegamos lado a lado

Tendo minha pele em tua pele,

Minhas veias em tuas veias

E o amor entre nós

Alimentando-nos em uma transfusão.

 
 
 

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