Inimigo meu
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
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A luz que vara minha alma;
Vinda do céu azul anil;
De tão cintilante;
Quase me cega.
Dela vem uma voz;
Que me toca e diz:
Pegue o remo e navegue;
Em águas que nunca viu.
Não temas o sol escaldante dos homens;
Nem as armadilhas de seus mares bravios,
Navegar é preciso, disse há muito alguém;
Viver, não é preciso! Falou também.
Explorar os mananciais da alma deves,
Sem cessar, na luta contra um inimigo,
Que te ronda, e assegura-te rente ao chão.
Sem bater asas, não conheceras a imensidão.
Teu opositor só tu o conheces muito bem.
És tu! E a ti mesmo deves derrotar,
A cada nascer da luz solar na dimensão;
A fim de construíres a tua própria religião.
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