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Inimigo meu



A luz que vara minha alma;

Vinda do céu azul anil;

De tão cintilante;

Quase me cega.

Dela vem uma voz;

Que me toca e diz:

Pegue o remo e navegue;

Em águas que nunca viu.

Não temas o sol escaldante dos homens;

Nem as armadilhas de seus mares bravios,

Navegar é preciso, disse há muito alguém;

Viver, não é preciso! Falou também.

Explorar os mananciais da alma deves,

Sem cessar, na luta contra um inimigo,

Que te ronda, e assegura-te rente ao chão.

Sem bater asas, não conheceras a imensidão.

Teu opositor só tu o conheces muito bem.

És tu! E a ti mesmo deves derrotar,

A cada nascer da luz solar na dimensão;

A fim de construíres a tua própria religião. 

 
 
 

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