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Meu Anjo


Fulguras, meu anjo iluminado

Em meus caminhos doravante;

E torna-lhes aguçados;

Recordando-me tempos distantes.

Por onde andavas viandante estelar?

Quando na solidão te clamavas e

Te buscava no céu, terra e mar;

Em que cintilações te encontravas?

Muito te busquei e solilóquio caminhei;

E de paragem em paragem te encontrava sonial;

Foi pela esperança que não desertei;

De te encontrar viajor sideral.

Deparei-me contigo em percepção análoga;

Reconhecendo-o em sua plenitude;

Detectável na sensibilidade da alma;

Inspirando-me amor e quietude.

 
 
 

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