Minha angustia
- Davi Roballo
- 8 de dez. de 2007
- 1 min de leitura

Minha angustia nasce em meus questionamentos, que encontram no mundo exterior, apenas desculpas já esfarrapadas pelo fato de já serem tão velhas e ultrapassadas. Mas é nela que surge para mim a possibilidade de construir meu eu, buscando conhecer minhas ilusões.
Eis ai a oportunidade que obtive de rasgar os véus da mesmice, das utopias e das crenças arraigadas em meus antigos e obscuros dogmas, que não acompanharam a evolução dos tempos para as adaptações, que viessem condizer com a mentalidade de época, levando sempre em conta que quanto mais aprendo, mais ainda é necessário buscar o desmesurado saber…
Minha angustia é meu desespero!
E só tenho saído do desespero quando me dou conta de que cabe mim mesmo arranjar uma saída do labirinto emocional, ao qual por vezes, encontro-me submetido. É nessas horas que concilio a minha vontade com a razão, para atingir a meta de liberdade e a volta ao mundo alienado dos homens, em fuga diante da loucura que ronda-me a cada esquina de minha reflexões, com um sorriso de desdém diante de minha ainda incipiente sabedoria.
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