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Minha lei


Minha vida depois de certo ponto

De sua jornada, está amparada

Em minha própria lei.

Artigo primeiro:

Vive mal quem vive de restos e de migalhas;

Mesmo a vida não sendo perfeita,

Só se permita compartilhar aquilo que for afetuoso,

Sincero, tenha calor e seja presença.

Artigo segundo:

Não amarás mais um ser humano

Do que uma flor, mas amarás os dois dentro

De uma mesma proporcionalidade,

Pois o conceito de melhor e pior

É apenas uma régua

Em que o homem separa

Duas metades.

Artigo terceiro:

Quando for preciso calar, cale,

Pois é no silêncio que melhor pensamos

E podemos ver melhor a face do outro.

Artigo quarto:

Não perca tempo tentando organizar a vida,

Pois a vida não tem plano fixo de partida,

Tudo é imprevisível, nada é absoluto,

Portanto, viva!

Artigo quinto:

Felicidade se chama o leme

Do barco de tua própria vida,

Portanto, cuide do teu leme,

Pois é impossível a um timoneiro

Controlar mais de uma embarcação.

Artigo sexto:

 A cada amanhecer perdoe-se

Por no dia anterior não ter dado a ti mesmo,

Mais oportunidades de ser feliz.

Artigo sétimo:

Não te prenda no passado,

Pois ele já passou, e nem fixe

Teu olhar no futuro incerto,

Pois se estiver desatento no agora

Corre o risco de ser atropelado pelo presente.

Artigo oitavo:

Beba vinho de vez em quando

Para embriagar a alma,

Nos demais dias e horas embriague-se de alma,

Só assim poderá ver a multidão de cores

Que saltam dos olhos

Ao contemplar um pôr do Sol

E uma simples flor de beira de estrada.

Artigo nono:

Permita-se a cada amanhecer

Ser tu mesmo, com todos teus defeitos e qualidades

E não aquilo que esperam de ti.

Artigo décimo:

Não tenha medo de envelhecer,

Pois é inevitável, não há como estacionar o tempo.

Pior que envelhecer é apenas ter existido.

Viva e envelheça vivendo…

 
 
 

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