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NOITE




A noite feito estrada larga com pedras prateadas

Dá vazão aos sonhos que correm

Nos caminhos das quimeras e

Da inconsciência conturbada.


A noite,

Dama vestida de estrelas

Vai aos poucos engolindo a madrugada,

Enquanto alguns dormem

Com a voz por instantes calada

E outros insones

Caminham de lá para cá

E de cá para lá com a voz embargada.


A noite escura ou clara

Semeia lágrimas

Pela madrugada,

Lágrimas que formam o orvalho

Que deixa a relva molhada.


Na noite todos se recolhem,

Visto que, todos são iguais

Na escuridão deflagrada,

Falsa exclusividade somente

Durante o dia e a convivência mascarada.


A noite prossegue incerta

Mergulhando nos casebres, casarões

E nas ruas desertas,

Engolindo horas, dias e eras...

 
 
 

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