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O rio de mim





Sou um rio que transborda


Em direção a um abismo


Abismo do imponderável


Do indecifrável do incompreensível


Mas que irresistivelmente me atrai


Como flor a uma abelha.



Sou um rio que transborda


Um rio que ainda quer mais água


E ainda mais violência


Em suas torrentes


Que lavam alma minha.



Sou um rio que transborda


Um rio que não aceita o vazio


Muito menos a intermitência


Um rio que flui entre


A agitação e remansos


Pelas sendas da existência… 

 
 
 

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