O sol do meio dia
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Deveras homem que pensa,
Que constrói, que educa,
Despertar de teu sono
Profundo e divagador
Em meio a madrugada
Em plena escuridão,
Para estrangular
A besta que dorme
Na relva imunda e fria
Nos jardins da ignorância.
Apressa-te homem!
Demasiado é o tempo perdido
A humanidade dorme profundamente
Hipnotizada pelo ronco dessa besta.
Apressa-te homem!
Deve despertá-los,
Aproxima-se o raiar do dia,
Exposição excessiva ao sol
Queima a pele.
Apressa-te homem!
O sol do meio dia logo chega
Acorde-os, para não serem
Peças de combustão enquanto
Mergulham em profundos
Sonos, quimeras e misticismo,
A espera do que não vem…
Apressa-te homem!
Arranja-lhes sombra
E lentes escuras.
São convalescentes
Podem cegar-se
Com mínima claridade.
Apressa-te homem!
Retire de seus olhos
O pus e as vendas,
Pois deve prepará-los
Para que convivam no porvir
Com o sol do meio dia.
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