top of page
Buscar

O sol do meio dia


Deveras homem que pensa,

Que constrói, que educa,

Despertar de teu sono

Profundo e divagador

Em meio a madrugada

Em plena escuridão,

Para estrangular

A besta que dorme

Na relva imunda e fria

Nos jardins da ignorância.

Apressa-te homem!

Demasiado é o tempo perdido

A humanidade dorme profundamente

Hipnotizada pelo ronco dessa besta.

Apressa-te homem!

Deve despertá-los,

Aproxima-se o raiar do dia,

Exposição excessiva ao sol

Queima a pele.

Apressa-te homem!

O sol do meio dia logo chega

Acorde-os, para não serem

Peças de combustão enquanto

Mergulham em profundos

Sonos, quimeras e misticismo,

A espera do que não vem…

Apressa-te homem!

Arranja-lhes sombra

E lentes escuras.

São convalescentes

Podem cegar-se

Com mínima claridade.

Apressa-te homem!

Retire de seus olhos

O pus e as vendas,

Pois deve prepará-los

Para que convivam no porvir

Com o sol do meio dia.

 
 
 

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación
bottom of page