top of page
Buscar

O tempo


Velho conselheiro imponente,

Que és passado, presente e futuro,

Enraizado na minha mente.

Quando não te conhecia,

Sempre te questionava:

Quem és tu oh tempo?

Por que medes os dias,

E épocas de outrora?

Por que alimenta a esperança

De se obter uma conquista?

Por que não me poupa na derrota?

Há consumir o desespero;

Os minutos e as horas;

Que escorregam-se por entre os dedos.

Por que és portador da verdade?

Conspícuo consolador e analista.

Por que ainda tantos não te compreendem?

Balsamo lenitivo da magoa;

Artífice do perdão.

Como podem não o ver?

Se estas em evidencia,

Nessa longa jornada feita de estradas;

Exumando fatos e acontecimentos;

De autenticidade e convicção;

Que caíram no descrédito,

No efeito das falsas idéias e emoção.

Agora compreendo que és tu;

Que amadurece o fruto

E distribui os polens da vida;

Arraigando-os na experiência vivida.

Que és tu o maior paginador das eras e fatos;

Que me levam por vezes ao altar da contrição.

Por quê? Por que ainda não te compreendem?

Emissário da evolução. 

 
 
 

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page