O tempo
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Velho conselheiro imponente,
Que és passado, presente e futuro,
Enraizado na minha mente.
Quando não te conhecia,
Sempre te questionava:
Quem és tu oh tempo?
Por que medes os dias,
E épocas de outrora?
Por que alimenta a esperança
De se obter uma conquista?
Por que não me poupa na derrota?
Há consumir o desespero;
Os minutos e as horas;
Que escorregam-se por entre os dedos.
Por que és portador da verdade?
Conspícuo consolador e analista.
Por que ainda tantos não te compreendem?
Balsamo lenitivo da magoa;
Artífice do perdão.
Como podem não o ver?
Se estas em evidencia,
Nessa longa jornada feita de estradas;
Exumando fatos e acontecimentos;
De autenticidade e convicção;
Que caíram no descrédito,
No efeito das falsas idéias e emoção.
Agora compreendo que és tu;
Que amadurece o fruto
E distribui os polens da vida;
Arraigando-os na experiência vivida.
Que és tu o maior paginador das eras e fatos;
Que me levam por vezes ao altar da contrição.
Por quê? Por que ainda não te compreendem?
Emissário da evolução.
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