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Parasitas…




Enquanto o organismo verde azul

Respira e revolve seu interior,

Parasitas de si sugam-no,

Contaminam-no e destroem-no

Aos poucos fenece a esfera

Com reações catastróficas,

Em grandes suspiros

Como alguém que se despede.

Parasitas! Parasitas inconscientes!

Insaciáveis criaturas ignóbeis,

Carcomendo parte de si,

Queimando o tapete verde

Base de seus pés…

Parasitas! Parasitas de si!

Ébrios insanos! Ébrios de vaidade

Julgando-se donos do verde,

Do azul, quando não pertencem

Nem a si…

 
 
 

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