Poeta…
- Davi Roballo
- 29 de mar. de 2013
- 1 min de leitura

Sou o canto ecoante pelos prados
A evocar a vida, que renasce.
Sou o bardo remanescente
Dos sarais e cantigas
Há muito, esquecidos na vida.
Sou o cancioneiro dos fados,
De poesias e poemas
Sou o eflúvio de flores do campo
Que em seu seio a vida irmana
Ao brotar na garganta o canto em rima.
Eu canto estrela, céu e lua
Canto o rio, planície e mar
Eu canto sol, vento e chuva
Menestrel que sou canto a noite
E danço com a pena na garoa.
Eu canto amores e dores
Canto tragédias como Racine
E por ser filho de Homero
Eu canto a grandeza da vida
A bailar nos braços de um bolero.
Eu canto fatos e histórias
Canto derrotas, empates e vitórias.
A inspiração próxima se faz, quando sinto que
De um canto, fulminante de meu coração
Põe-se a transcorrer por minhas artérias, a poesia
Germinando ilusões, quimeras e imaginações
Ao traduzir num canto, o belo da vida.
Comments