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Poeta…



Sou o canto ecoante pelos prados

A evocar a vida, que renasce.

Sou o bardo remanescente

Dos sarais e cantigas

Há muito, esquecidos na vida.

Sou o cancioneiro dos fados,

De poesias e poemas

Sou o eflúvio de flores do campo

Que em seu seio a vida irmana

Ao brotar na garganta o canto em rima.

Eu canto estrela, céu e lua

Canto o rio, planície e mar

Eu canto sol, vento e chuva

Menestrel que sou canto a noite

E danço com a pena na garoa.

Eu canto amores e dores

Canto tragédias como Racine

E por ser filho de Homero

Eu canto a grandeza da vida

A bailar nos braços de um bolero.

Eu canto fatos e histórias

Canto derrotas, empates e vitórias.

A inspiração próxima se faz, quando sinto que

De um canto, fulminante de meu coração

Põe-se a transcorrer por minhas artérias, a poesia

Germinando ilusões, quimeras e imaginações

Ao traduzir num canto, o belo da vida.

 
 
 

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