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Sonhos


Somente nos sonhos

De olhos abertos

A loucura me abandona,

Pois sou tomado

Pela inocência

Da criança

Que habita em mim;

Nos sonhos da alma

Enquanto o corpo ressona

A loucura me domina

E embala-me nos braços frios

De meus demônios internos

E joga-me nas lacunas

Não preenchidas de meu viver,

Enquanto espeta-me

Nos espinhos

De meus conflitos existenciais

Não resolvidos,

Não superados…

Por isso a insônia tem sido

Minha paz, meu lenitivo,

Pois mil demônios

Aguardam-me fechar os olhos,

De armas em punho

Exigem que eu vá dormir…

 
 
 

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