SOU NADA SOU
- Davi Roballo
- 24 de abr. de 2022
- 1 min de leitura

Não me julguem pelo que escrevi ontem, nem pelo que escrevo hoje. Há algo em meu ser em constante mutação, como parte do universo acompanho seu movimento e inquietude.
Amanhã já serei outro, depois não sei, pois há uma linha de indefinição no horizonte, uma muralha demarcada por uma cortina tecida pelos mistérios.
Meu espírito inquieto é ubíquo, vou onde meu pensamento deseja. Por isso não perguntem por mim, raramente por cá estou, aquilo que pareço ser vive em seu universo privado semeando estrelas.
Não queiram saber quem sou, visto que, este tem sido meu maior desafio, me encontrar, no entanto, nunca estou.
O que pode ser eu é fugaz, dura menos de um segundo, em um único dia sou milhares, ando e para trás deixo amontoados eus...
Deveria ser eu um pernalta para acompanhar esse ser que salta de montanha a montanha rindo de toda ingenuidade humana.
Que contraditório o fato de eu ser não sendo, tal a vida e o rodamoinho do tempo.
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