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TOMBOS II


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Ele sempre foi inquieto,

Quando menino caía e

Ao levantar corria até aos braços da mãe

Para que ela assoprasse sobre sua dor.


O tempo passou e ele continuou a tombar

Em outras paisagens e de outras alturas,

Mas a dor era outra

Que sopro nenhum mitigava.


O tempo avançou ainda mais

E ele curvado ante gravidade dos anos

Ria de cada tombo com alegria infantil,

Visto que de tanto apanhar

Seu coração aprendeu a dominar a dor.

 
 
 

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