TOMBOS II
- Davi Roballo
- 7 de out. de 2021
- 1 min de leitura

Ele sempre foi inquieto,
Quando menino caía e
Ao levantar corria até aos braços da mãe
Para que ela assoprasse sobre sua dor.
O tempo passou e ele continuou a tombar
Em outras paisagens e de outras alturas,
Mas a dor era outra
Que sopro nenhum mitigava.
O tempo avançou ainda mais
E ele curvado ante gravidade dos anos
Ria de cada tombo com alegria infantil,
Visto que de tanto apanhar
Seu coração aprendeu a dominar a dor.
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